Diário de Bordo
Vila Real – Santiago de Compostela
Sábado, 8 de Junho de 2013
Ponto de encontro: Auto Moisés, de onde o Presidente (Moisés) e o
Vice (Liberal) já tinham arrancado em bicicleta de estrada, em direcção a Vila
Real.
Eram 8.00 horas e já havia quem estivesse pronto para arrancar…
apesar de chuva miudinha que ia caindo na Senhora da Hora.
Os elementos do grupo ( Fernando Reis, Litos Bessa, Miguel Costa,
Rui Fernandes, Rui Lemos e Paulo Lemos, o condutor da carrinha de apoio ) foram
chegando e as bikes e os sacos foram sendo “acomodados” na carrinha.
Arrancamos cerca das 08.30 horas e fomos buscar o Joaquim Reis, a
Matosinhos.
Tomamos então a direcção de Vila Real pela A4 e o tema da conversa
era invariavelmente, bicicletas… mas também os “heróis”, que já iam com cerca
de 4 horas de pedal…
Chegamos a Vila Real um pouco antes das 10.00 horas e já havia
quem tivesse fome… fomos por isso tomar o pequeno-almoço, à Pastelaria Nova
Pompeia.
Entretanto juntou-se a nós o nosso amigo José Tomé, que nos iria
acompanhar no percurso de Vila Real até Chaves.
Há que preparar as bicicletas pois os “heróis” deviam estar a
chegar. O Moisés chegou às 10.45 horas e o Liberal 15 minutos mais tarde,
depois fazer um City Tour pela cidade.
Também eles estavam “esfomeados” e depois de reabastecidos, carimbadas
as credenciais, e tirada a foto do grupo, por uma simpática vila-realense, lá
demos inicio ao nosso caminho, cerca das 11.30 horas. Apesar do track que
alguns tinham no GPS, seguimos sempre as setas que nos indicavam o Caminho de
Santiago.
O Tomé foi o nosso cicerone nesta parte do caminho e ia dando
algumas informações acerca dos locais por onde íamos passando.
Ao fim de 45 minutos, paramos para comprar água numa mercearia.
Mandaram-nos encher os bidões na fonte que existia ao lado…
Retomamos o caminho e ao fim de meia hora encontramos o Paulo, que
estava com a carrinha à nossa espera para ver se precisávamos de alguma coisa.
Passamos depois numa localidade da qual ninguém se vai esquecer:
Benagouro…
Chegamos então a Vilarinho de Samardã onde se aproximou de nós o
Carlos…
Depois de uma descida atribulada e de algumas fotos junto ao rio
Corgo, arrancamos e o Carlos fez questão de nos ir acompanhando. Quando lhe
perguntamos de onde era e para onde ia, limitou-se a dizer que era de Benagouro
e que ia connosco até Chaves… claro que ninguém acreditou, mas à medida que nos
íamos afastando e andando mais depressa, mais ele se “colava” ao grupo e até
chegou a disputar com o Liberal, algumas das metas volantes ao longo da
ciclovia da linha do Corgo!
Passamos depois por Tourencinho, onde uma coruja nos observava no
topo de um poste e logo depois, por Parada de Aguiar, onde na antiga estação de
caminho de ferro, se encontra agora uma oficina de bicicletas e motorizadas.
Imponentes eram os pilares da A24… e tentamos imaginar, quantos
milhões de euros teria custado cada um deles!
Chegamos a Vila Pouca de Aguiar cerca das 14.15 e apesar de termos
mantimentos na carrinha, resolvemos ir procurar um restaurante. A escolha
recaiu sobre o “Escalhão”, onde a simpática D. Sandra, nos tratou muito bem. As
bikes ficaram à porta, com segurança montada por uma série de simpáticos
aguiarenses.
Tripas para uns, sardinhas para outros, lá íamos olhando para o
Carlos, a quem convidamos para almoçar connosco.~
E há que voltar ao Caminho… a próxima paragem era Pedras Salgadas.
Pelo caminho, encontramos um simpático burro com a carroça atrelada. E lá vêm
mais umas fotos…
Depois de arrancar de Pedras Salgadas, deixamos de ver o Carlos e
especulou-se muita coisa. Que ele tinha voltado para trás, que tinha desistido,
que tinha ido por estrada, etc., o que é um facto é que quando chegamos a
Vidago, já ele lá estava à nossa espera.
O Liberal recordou alguns momentos das férias que passar com os
pais, em Vidago (há mais de 40 anos…).
Lá fomos à fonte da água termal de Vidago, mas não ficamos
clientes. Assinar um termo de responsabilidade para beber um pouco de água, foi
coisa de que ninguém estava à espera…
Fomos depois até à entrada do Vidago Palace Hotel, onde se
encontrava estacionado à porta, um autocarro clássico, que ficava mesmo a
calhar para o nosso Clube.
Mais umas fotos e o carimbo do Hotel na credencial, com a simpatia
de alguns colaboradores do Hotel.
Mais uma paragem numa confeitaria e o Carlos a acompanhar… tivemos
mesmo que lhe dizer que estava na hora de regressar à sua terra, o que ele um
pouco contrafeito, lá acabou por fazer.
Próxima paragem, Chaves. Mas pelo caminho alguns problemas
mecânicos, que nos atrasaram um pouco. Nada grave.
Chegamos à Albergaria Borges cerca das 19.30 e o que mais
queríamos era tomar um banhinho. O que fizemos.
Depois, foi o jantar muito bem servido. Serviço 5 estrelas.
Obrigado a toda a equipa da Albergaria.
E estava na hora de descansar… O dia seguinte ia ser duro!!!
Cumprimentos,
Rui
Pedro Lemos