quinta-feira, dezembro 13
Bilas 6
O Bilas 6 já é abençoado pelos santos de Vila Real.
Depois de uma semana ensombrada de nuvens e alguma chuva, o Bilas decorreu num dia de Sol de Inverno com temperaturas baixas mas de agrado aos participantes. Cerca de duas dezenas, sendo metade de “rockies” e duas femininas, compareceram para uma dia completo de adrenalina, convívio e pouco descanso físico. Foram 55 kms, mais de 1500 mts de desnível acumulado, 8h00 de convívio, 6h00 de concentração total para um percurso algum exigente a nível físico mas que era superado por um bom doseamento das forças.
A manhã estava fria mas a saída de Vila Real para o aeródromo servia de pequeno almoço, como quem diz, de aquecimento muscular até à primeira descida em Mosteiro, que exigia muita concentração e esforço de braços. Vários quilómetros por entre vinhas e socalcos levavam o grupo a uma ponte romana, ex-libris do percurso, onde se fazia um reagrupamento e reabastecimento energético. Era preciso retemperar forças e acumular energias para a primeira subida até Abaças que seria feita entre 20 e 35 minutos, consoante a capacidade física de cada um. Mas logo que atingido o cume, dava-se inicio a mais uma descida longa, rápida e algo escorregadia para Vilarinho da Tanha onde o grupo não parava e antes de atingir Escávedas, era necessário passar por um forno comunitário na verdadeira conotação da palavra. Fez-se a segunda paragem para reabastecimento porque ainda faltavam cerca de duas horas para atingir o local mais distante do percurso, S. Leonardo de Galafura, que coincidia com o local mais desejado paisagísticamente falando. Aí também se fizera a paragem mais longa para temperar forças e ingerir algumas especiarias locais sendo a sandes de presunto a eleita. Ainda faltavam 20 kms, mas a altimetria agora era mais favorável sendo parecida com um carrossel com elevações e descidas de 50 metros de altitude.
Rapidamente atingimos o ponto mais alto do percurso no Monte Agudo com a cota de 720 metros, e a partir daí foi praticamente sempre a descer para Vila Real, passando por Fonteita, S. Cibrão, Constantim, Torneiros e finalmente o banho merecido e oferecido pela Escola Secundário Morgado Mateus em Vila Real. Escusado será dizer que o passeio terminou no Restaurante Paulo com o famoso prato joelho da porca que não tem descrição.
Quem quiser saber mais, terá que aparecer no Bilas 7.
Jorge “Bilas” Rocha
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