http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1366252&idCanal=62
São 21h30 de uma quinta-feira de Fevereiro. Está escuro e o movimento na rua não é intenso junto às piscinas municipais da Senhora da Hora, em Matosinhos. Este é o ponto de encontro semanal para as voltas nocturnas dos ciclistas do Clube BTT de Matosinhos. Chegam aos poucos - luz de presença na bicicleta, capacete na cabeça (os requisitos mínimos), sem organização aparente. São amigos (percebemos), são só homens (Porquê? "Isso gostávamos nós de saber", reage Moisés Rodrigues, presidente do Clube), de todas as idades, e a regra aqui é não haver regras. Se não há tempo de dia, que seja de noite; se não há canais adequados, que seja nos impróprios; se chove, está frio e muitos desistem, pedalam poucos. Não às complicações (essas ficam para durante o dia, no trabalho), não às obrigações ("Também há dias em que o apelo do sofá é mais forte e não há problema algum nisso..."). É este o lema inerente aos "nocturnos".
Como definem a relação com os velocípedes? "Uma doença", atira Américo Liberal, um dos treze praticantes que esperam o início da volta. "É um vício", completa Moisés Rodrigues. Houve um tempo em que andar de bicicleta era para os "pobres", não havia uma questão de imagem envolvida
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