terça-feira, abril 29

Portugal BTT 08. Dia 2 (ou -1)

Day Two (N.R. Lê-se “deito”)
O dia começou, mais uma vez, bem cedo e como o costume: pequeno-almoço, preparar bikes e foto da praxe, frente à residencial Fatibel.

Ainda nem 100 metros a pedalar e já estavam os GPS a receber informações trocadas... uns para cada lado... Cá entre nós não há que enganar, pois o caminho segue a única subida, quem sai da Fatibel. Mas ainda havia esperanças que este ano existisse mudança do percurso!

Ainda não estavam alcançados os 100 metros de acumulado e já o pelotão havia anulado duas fugas. Se na 1ª etapa cada um tinha pedalado como podia, hoje a “corrida” foi muito táctica. Muitas foram as fugas anuladas, mais atrás do que à frente...

Chegados ao primeiro cume, o segundo engano e o primeiro perdido: “A quem se perde é proibido fazer briefings, e tár queto no mesmo sitio, atrai cães e dos grandes”.
Reagrupado o pelotão rumamos em direcção à Ponte Medieval Antes de Barca de Alva.
Para quem conhece, é um dos sítios mais bonitos da travessia.
Este ano, dois dos BTTistas fizeram a descida sem desmontar!
Para os que não conhecem, recomendo para o próximo ano esta etapa (e a anterior)!

Chegados a Barca d’Alva fizemos o primeiro “abastecimento” (entenda-se abastecimento=troca por uma bicicleta “light”).
Como diria o Marco Chagas, foi claramente uma má estratégia a troca de bicicleta apenas no segundo dia!
Mas isso fez-se notar claramente no rendimento, o que obrigou o pelotão a andamentos acima das suas possibilidades...

Depois dos quase 20km, sempre a subir, e antes da derradeira subida até Castelo Rodrigo, houve quem fizesse acordo com os adversários para chegar em primeiro e quem se desculpasse com a falta de GPS para “atalhar” caminho!

Depois do almoço, a sandes, houve quem envergasse a amarela (neste caso não era a camisola, mas sim um impermeável pois estava mesmo um frio de rachar).
Mas nem isso diminui as forças ao pessoal.
Se da parte da manhã o média tinha sido baixa, à tarde desde Vilar Formoso até Rebolosa rolou-se próximo dos 30km/h.
“Há cá dias”, como diria o Chalana!
Com a falta de sandes de presunto, as barras energéticas depressa esgotaram e consequentemente os primeiros empenanços fizeram-se sentir (tal era o andamento).
As paragens para “mudar as águas às azeitonas” dispararam. (as estatísticas da etapa estarão disponíveis a partir de 1 de Maio).
A chegada ao Pelicano fez-se ao “sprint” e só mesmo o photofinish poderá apurar o vencedor da 2ª etapa.

O impermeável amarelo mantêm-se “intacto” pois há previsão de chuva para o dia de amanhã.

O redator
Assinatura ilegível

P.S.
Ao fim da 2ª etapa houve quem (por acaso o nome começa com um P de Maratonas!), jantasse sentado numa almofada.

3 comentários:

  1. Sugiro que seja anulada a etapa em termos de atribuição de vencedor, visto não se cumprirem minimamente os seguintes regulamentos UCI:
    - atalhar ao percurso.
    - auto-envergar jersey de líder(amarelo) a meio da etapa.
    - troca de meios técnicos (bike)no desenrolar da prova.
    - não cumprir com abastecimento adequado (Restaurante ou Tasco) de faca e garfo.
    -etc…
    P.S. Ao atleta da almofada, … à saída do Pelicano quase a chegar a Idanha tens uma pharmácia abastece-te bem de tinto e presunto , porque o Halibutttt não ajuda nada a pedalar em pé… …

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Caríssimos,

    O meu mais profundo pezar para os entrefolhos do nosso "maratonas" :D
    Como diz o "pubom": quem anda à chuva, molha-se!
    Até quinta.

    ResponderEliminar